#Brasil: #Pinterest abre escritório em São Paulo

O brasileiro é conhecido pelo seu gosto por redes sociais na internet, inclusive o Pinterest. Sem revelar números, a empresa informa que o país está entre os seus dez principais mercados em número de usuários, e, para reforçar sua presença por aqui, acaba de abrir um escritório em São Paulo. O objetivo é melhorar o relacionamento com a comunidade virtual, mas também buscar parceiros e anunciantes para a plataforma.

Pinterest BrasilO escolhido para tocar os negócios no país foi Ricardo Sangion, novo diretor geral do Pinterest no Brasil. Com experiência no mercado de tecnologia, ele foi um dos responsáveis pelo início das operações do Facebook no país e atuou na Microsoft, como gerente de desenvolvimento de negócios para o Bing na América Latina.
Sangion iniciou seus trabalhos no Pinterest em outubro do ano passado e já realizou ações pontuais para melhorar o relacionamento com os brasileiros. No fim do ano, uma campanha incentivou os usuários a criarem resoluções de ano novo na rede social, e, durante o carnaval, e-mails foram disparados com dicas de hidratação e de fantasias.
— Desde 2012 o Pinterest já está em português, mas localização não é apenas tradução — explica Sangion. — Os interesses dos brasileiros não são os mesmos dos americanos. Por lá, o Hallowen tem uma importância diferente do que para a gente, a moda não é a mesma, o dia dos namorados é comemorado em outra data... Com o escritório, nós estamos muito mais próximos dos nossos usuários.


Apesar de as atividades terem começado no ano passado, o escritório só foi aberto em fevereiro, em uma sala comercial no Itaim Bibi. Além de Sangion, o Pinterest contratou um gerente de comunidade — para relacionamento com blogueiros, usuários mais ativos e celebridades — e está em busca de um gerente de parcerias, para relacionamento com marcas e empresas que criam conteúdo.

O relacionamento com os usuários é “prioridade”, diz Sangion, mas faturar também está nos planos. No ano passado, o Pinterest lançou nos EUA o seu modelo de monetização com base nos “promoted pins”, modelo adotado por outras redes sociais, como Facebook e Twitter, que permite a anunciantes pagarem para terem maior exibição de seus produtos e marcas.

— A expansão internacional deste modelo ainda não tem previsão para acontecer — diz Sangion. — Não faz sentido pensar em faturar antes de pensar na base de usuários. Primeiro, vamos garantir que a experiência seja fantástica, tanto para os usuários como para as marcas. O futuro anunciante vai ser a empresa que a gente está conversando agora, ensinando a usar a plataforma. Nós já fizemos algumas ações em conjunto, com marcas e revistas. Tem muita coisas para acontecer ao longo dos próximos meses.
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